terça-feira, 28 de junho de 2011

Música, Pão e Água

Como é que tudo começa mesmo?

Agarrar em nós e dar seguimento ao que a nossa mente comanda e há que deixá-la comandar de tempos a tempos, pois no fundo, ela tem toda a razão e todo o movimento debaixo dos seus dedos. Agrada-me pensar e, sobretudo, sentir que não preciso de mais nada para subsistir além de música, pão e água. Certamente que desse lado há quem releve o facto de que a água é o mais importante dos três enumerados e eu acedo, concordo e confirmo. Mas sem pão não haveria nada que amassar e nesta vida não há motivos por que deixar estragar todo o pão que nos oferecem ou que trabalhosa e honestamente se torna nosso por direito. Há que deixá-lo descansar enquanto é feito – no caso de querermos fazê-lo de raiz -, temos então de repousá-lo só, deixando o fermento actuar. E isto torna-se um universo culinário de repente. Mas de facto, abrindo a mente que ficou lá atrás - que nos acompanha, nos lidera e nos é sombra consoante desejarmos -, acontece que tudo se torna mais simples, mais fácil mais verdadeiro.
A música sempre foi um motor de busca, uma forma de comunicação, a forma mais poética – se mo permitem – de comunicarmos uns com os outros, de mandar recados, de nos declararmos, de nos despedirmos.

Os três, neste momento, são tudo o que necessito.



Maria Rocha,

27 de Junho de 2011

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